Exemplo de produtos da linha Spicer |
Carro com motor dianteiro e tração traseira. Consquência:
eixo cardan, peça muitas vezes esquecida, principalmente em utilitários e comerciais
leves. Mas saiba, é preciso dar uma revisada neste componente, de tempos em
tempos. “Um dos procedimentos mais importantes para o perfeito funcionamento e
boa durabilidade do sistema de transmissão por eixo cardan e cruzeta é a
lubrificação”, diz Jair Silva, gerente de serviços da Spicer
Silva recomenda lubrificar o sistema a cada 10 mil km ou
1 mês, especialmente, quando o veículo rodar mais na cidade. Em uso rodoviário,
é possível aguardar até 20 mil km ou 3 meses, o que ocorrer primeiro. Já em
aplicações severas ou fora de estrada, a lubrificação deve ser feita a cada 15
dias.
Mas, há um segredo, pois nem toda graxa é adequada para
lubrificar o eixo cardan. “É terminantemente proibido utilizar lubrificantes à
base de silicone, graxas usadas para proteção de chassis e grafitadas, pois
esses produtos só asseguram proteção superficial ao sistema”, explica o
especialista.
“Os componentes do eixo cardan devem ser lubrificados
somente com graxas que levam sabão de lítio, com especificação EP2 (Extrema
Pressão com grau de consistência 2)”, adverte o gerente de serviços.
Outra dica: caso seja utilizado equipamento pneumático
(ar comprimido) para fazer a lubrificação, é preciso certificar-se de que a
manutenção dos sistemas de drenagem e filtragem do compressor esteja em ordem.
“A contaminação da graxa lubrificante com água e partículas abrasivas reduz
consideravelmente a vida útil dos roletes e munhões das cruzetas”, comenta, ao lembrar
que é fundamental aplicar graxa na cruzeta até que toda a substância antiga
seja eliminada. “A graxa precisa ser expulsa pelas quatro capas da cruzeta”.
Caso alguma capa não purgue, basta desapertar um pouco o sistema de fixação.
Nas luvas com engraxadeira, o processo de lubrificação é praticamente o mesmo.
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