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Farol Alto

Oficina também precisa investir em marketing

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Alexandre Akashi

Se você é daqueles que tem uma carteira de clientes que garantem o faturamento mensal da oficina, fiel, que gasta pelo menos R$ 1.000 por ano, precisa mais do que qualquer outro garantir a fidelidade e o retorno destes clientes.

Em diversos setores da economia, a mensagem é sempre a mesma: o difícil não é conseguir novos clientes, mas, sim, manter os existentes. Isso ocorre porque a conquista geralmente acontece pois o novo cliente está insatisfeito com o serviço até então prestado pelo fornecedor atual.

Saber o que desagrada o cliente é quase tão importante quanto saber o que agrada. Assim, não é somente prestar um bom atendimento técnico, ou ser sempre cordial e educado, mas saber o que ele quer no exato momento que te procura, mesmo que nem ele saiba direito o que quer.

Cliente de oficina é (ou está), na maioria dos casos, decepcionado, pois o carro quebrou ou precisa de revisão. Por que carro quebra? Por que não fazem um carro que não precisa de revisão? Essas são perguntas que muitos clientes se fazem, pois a resposta os livraria de uma série de aborrecimentos.

É nisso que as montadoras têm trabalhado incansavelmente. Mas, como toda máquina, precisa de manutenção periódica para funcionar. Pode ser descartável? Este é o caminho que toda máquina segue no lento processo evolutivo mecânico. É assim que a economia capitalista faz o dinheiro girar mais rápido.

Mas, enquanto isso não acontece no universo automotivo, o empresário de reparação precisa trabalhar a imagem positiva da oficina. O que isso quer dizer? Significa promover ações que tragam o cliente para a oficina para que ele tenha experiências positivas ao invés de ser lembrado apenas quando há um problema ou decepção, como a quebra do carro ou a necessidade de manutenção.

Os comerciais das montadoras mostram sempre famílias felizes levando o carro para a revisão, sendo atendidos por funcionários mais felizes ainda e usam até mesmo brinquedos animados para associar a revisão do carro com experiências positivas.

Isso se chama marketing e são poucos os empresários do setor de reparação que sabem fazer. Estes não se preocupam mais em fidelizar o cliente, pois sabem que fazem de tudo para mantê-los por perto. E atingem os objetivos, mesmo quando o cliente troca o carro usado por um zero km, pois as concessionárias não conseguem oferecer experiências positivas para 100% dos clientes da marca que representam.

Assim, o empresário da reparação precisa conhecer a fundo o perfil dos clientes que atende, as necessidades de cada um, em particular, pois é esse detalhe que faz diferença. E, de uma forma geral, investir tempo e promover ações para manter o nome da oficina sempre na mente do cliente, mesmo que ele não precise fazer revisão do carro ou ainda de um atendimento de emergência. Se conseguir isso, terá percorrido boa parte do caminho rumo à fidelização.

Dayco tem 24 novas correias este mês


A Dayco lança neste mês de dezembro para o mercado de reposição nacional 24 correias automotivas, sendo 18 para caminhões Mercedes-Benz Actros e Axor, três para caminhões Iveco Stralis, Euro Trakker e Cavalinno e mais três para a picape VW Amarok, Jeep Cherokee e Hyundai Azera.

A correia Dayco para os modelos Mercedes-Benz Actros 2546 LS, 3343S, 3358, 4144 K, 4844 K, LK1618, LS1935, 2831 8x4 e 4144 8x4 produzidos a partir de 2008 abrangem virabrequim, alternador, bomba d’água e direção hidráulica.

Produzido de 2004 em diante, o Mercedes-Benz Axor tem uma frota de 22.703 caminhões, com este modelo recebendo correias Dayco para virabrequim e ar-condicionado: Axor 2540 S (ano 2004>); 3340 S, 2040 S, 2044, 2544 S e 2644 (ano 2005>); e 3344 S, 3344 e 2640 S (a partir de 2006).

Já a correia lançada pela Dayco na reposição para a picape Volkswagen Amarok, motor 2.0 16V TDi fabricada a partir de 2011 é de aplicação no comando de válvulas.

Enquanto a aplicação da correia do coreano Hyundai Azera (2007>) com frota de 10.122 carros e do Jeep Cherokee (1994>1997) é para virabrequim, alternador, bomba d’água, direção hidráulica e ar-condicionado.

Desafios na reparação automotiva

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


Boletim 36/2012 – 19 de dezembro

Alexandre Akashi

Antes de tudo, feliz Dia do Mecânico (20/12). Apesar de ainda não haver um dia específico ao reparador automotivo, este fica subentendido como tal. É uma data para se comemorar as conquistas e refletir sobre os desafios, tanto como técnicos quanto como empresários.

Os desafios técnicos crescem diariamente. A cada novo lançamento da indústria automotiva, tecnologias ganham popularidade e o que antes era visto apenas em modelos de luxo, alto custo e pouco volume, hoje aparecem em carros menores, populares.

Além disso, com o aumento da oferta de crédito ficou mais fácil a aquisição de veículos zero km, inclusive os mais sofisticados. Assim, todos comemoram crescimento de vendas, maior volume de serviços etc., mas pouco se lembram de passar informações detalhadas sobre os produtos e as tecnologias.

Um caso interessante para ilustrar tudo isso. Ontem, em conversa com o amigo Sérgio Torigoe, da AutoElétrico Torigoe, falávamos sobre as novas tecnologias automotivas quando ele lembrou de um episódio recente que passou com um cliente, que há pouco tempo comprou um Chevrolet Captiva.

Excelente automóvel, tem tecnologia de ponta e preço razoável para os padrões brasileiros. É carro que não deveria frequentar oficina fora da rede concessionária, certo? Até certo ponto sim, mas quando a rede não consegue encontrar o problema, a quem o dono do carro recorre?

Foi o que aconteceu. O Captiva começou a apresentar problema de dirigibilidade. Ao entrar em curva, acionava sozinho ABS, ESP, EBD e tudo mais que tinha direito em tecnologia de segurança ativa, para não capotar. O detalhe é que fazia isso em qualquer velocidade, inclusive devagar. Por que?

Uma rápida examinada foi o bastante para descobrir que os sensores de pressão dos pneus informavam números ilógicos para a central. Cada pneu estava com uma pressão diferente, apesar de os quatro estarem devidamente calibrados. Claro que a primeira ideia que vem à cabeça é: vamos trocar os sensores.

Dito e feito e nada resolvido. O defeito continuava. Uma volta para testar e fazer o carro se adaptar aos novos sensores, mas nada feito. Mais de meio dia de trabalho, até que conversou com um borracheiro que deu a dica: às vezes, os sensores perdem os parâmetros e é preciso fazer o ‘ajuste do processo de correspondência do Sistema de Monitoramento da Pressão dos Pneus’.

Onde está a informação: na seção 13-13 do manual do proprietário. Interessante notar que a informação consta nos manuais de 2008 a 2011, mas não está no de 2012 (Clique aqui e baixe os manuais).

 
Administração
Se por um lado a técnica continua desafiando o profissional, por outro ainda falta a muitos o conhecimento básico de administração de empresas para transformar o negócio em um empreendimento de sucesso.

Este é o tipo de mentalidade que precisa mudar. A partir do momento que o técnico decide abrir uma porta para atender o consumidor, abre assim um estabelecimento comercial público, precisa coletar informações e, a partir disso, elaborar um planejamento de atividades.

Ah, Alexandre, isso é perda de tempo! Meu negócio é ficar sob o capô, mexendo no motor, ou sob o carro, fazendo reparo no carro! Por isso você precisa de ajuda. Precisa de alguém que cuide de todo resto para que você seja operacional.

Enquanto você está trabalhando no carro, quem atende ao telefone? Quem vai ao banco pagar as contas? Quem liga para a loja de autopeça para comprar os itens necessários para fazer o serviço? Quem emite NF e quem organiza tudo? Esses são os serviços simples.

Os mais difíceis são entender por que em determinadas épocas do ano aparece mais ou menos clientes? Quais carros esses clientes levam na sua oficina? Que ferramentas e equipamentos você deve comprar para atendê-los? Vale a pena investir em um espaço maior? Vale a pena pegar carro X ou Y para trabalhar?

É no campo administrativo do negócio que você descobre se está tendo lucro ou não, e onde o dinheiro suado ganho está sendo aplicado. Por isso, se você fica somente sob o capô, pode ser que precise ampliar o campo de visão. 

Jornal Farol Alto - Ed. 4 - Dezembro 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Não deixe de ler na edição 4:
Avaliação Audi S3,
Avaliação JAC J5,
Avaliação Peugeot 308 2.0l Felini,
Serviços: a importância da manutenção do sistema de iluminação, e muito mais...




 

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