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Farol Alto

Para-choque e outros componentes do Jimny nacional é da MVC

quinta-feira, 31 de maio de 2012


Para-choque, saias laterais, painel e forro serão fornecidos pela MVC

Logo, a Suzuki começa a produzir no Brasil, e o primeiro modelo será o jipinho Jimny, um 4x4 muito simpático que conta com motorização 1.3l gasolina (antigamente tinha um diesel, um belo motor, mas que não será oferecido no Brasil, por enquanto).

O para-choque do modelo será fornecido pela MVC, empresa especializada em produtos e soluções em plásticos de engenharia e pertencente ao Grupo Artecola e à Marcopolo, que vai fazer o componente em compósito de polipropileno, reforçado com fibra de vidro longa, que proporciona às peças alto desempenho e baixíssimo peso.

De acordo com Gilmar Lima, diretor-geral da MVC, o carro contará com componentes fabricados pelos processos Vacuum Forming, com plástico de engenharia de alta resistência mecânica, como os para-choques. Também será utilizado o inovador processo VFC Light (combinação das tecnologias a vácuo e compressão), na confecção do revestimento do teto, que proporciona maior estabilidade térmica, rigidez, redução de peso e melhor padrão de acabamento.

Além dos para-choques dianteiro e traseiro, a empresa fará também as saias laterais, os conjuntos de fender flare dianteiro e traseiro, splash shield e protetor frontal, que compõem o kit completo. Todas as peças são produzidas em termoplástico de alto impacto pelo processo a vácuo, já pintadas na cor do veículo e entregues diretamente na linha de montagem da montadora.

A empresa também fornecerá o painel de instrumentos completo e o revestimento interno do teto (forro), que terá como diferenciais desempenho, acabamento e redução de peso. O forro será produzido em duas diferentes configurações, para versões com teto solar e revestimento de vinil e de tecido na padronagem da montadora.

Palestra técnica gratuita sobre exaustão


Cartaz da palestra técnica Tuper

A fabricante de escapamentos e catalisadores Tuper anuncia a realização de palestras técnicas sobre o sistema de exaustão (com foco em escapamento e catalisador) em diversas regiões do País, sendo que as próximas ocorrem em Curitiba, Rio de Janeiro, Contagem e cidades de Santa Catarina.

A última, realizada em 10 de maio, ocorreu em Fortaleza, no Ceará, e reuniu 40 pessoas, entre lojistas, instaladores, reparadores e vendedores, que puderam se atualizar tecnicamente com dicas e estreitar o relacionamento entre lojistas, instaladores e a fabricante.

Durante o encontro, foram apresentados diversos pontos, entre eles, o funcionamento do sistema de escapamento e catalisador e um vídeo sobre o processo de fabricação dos componentes, bem como dicas para que a troca das peças seja realizada adequadamente. 

Reparadores elegem os melhores do ano no Prêmio Sindirepa-SP

quarta-feira, 30 de maio de 2012


Vencedores da categoria Ouro

O Sindirepa-SP realizou na noite ontem, na Fiesp, em São Paulo, a entrega do 3º Prêmio Sindirepa-SP, uma homenagem às empresas que se destacaram nos últimos 12 meses, em 16 segmentos da reparação automotiva.

O Prêmio Sindirepa-SP é concedido por meio de votação, em que os associados ao sindicato são convidados a escolher Os Melhores do Ano, nas categorias Freio (Sistemas e Componentes), Suspensão (Sistemas e Componentes), Reparos de motor, Ar Condicionado (Sistemas e Componentes), Baterias, Pneus, Rolamentos, Filtros, Correias, Equipamentos de Diagnóstico de Motores, Companhia de Seguros, Indústria de Tintas e Complementos, e Software de Orçamentação.

Em cada categoria, foram premiados três empresas, com a classificação Ouro para 1º colocado, Prata para 2ª posição e Bronze para o 3º lugar. Confira as empresas vencedoras em 2011:


Categorias
Premiados
Freio - Sistemas

Ouro: TRW
Prata: Bendix
Bronze: Bosch

Freio - Componentes

Ouro: TRW
Prata: Cobreq
Bronze: Bosch
Suspensão - Sistemas

Ouro: Cofap
Prata: Monroe Axios
Bronze: Nakata
Suspensão - Componentes

Ouro: Cofap
Prata: Nakata
Bronze: Monroe Axios
Reparos de motor

Ouro: Mahle Metal Leve
Prata: Sabó
Bronze: Taranto
Ar Condicionado - Sistemas

Ouro: Delphi
Prata: Denso
Bronze: Siemens
Ar Condicionado - Componentes

Ouro: Denso
Prata: Delphi
Bronze: Bosch
Baterias

Ouro: Moura
Prata: Baterias Heliar
Bronze: ACDelco
Pneus
Ouro: Pirelli
Prata: Michelin
Bronze: Goodyear
Rolamentos
Ouro: INA & FAG
Prata: SKF
Bronze: NSK
Filtros
Ouro: Fram
Prata: Mann-Filter
Bronze: Bosch
Correias
Ouro: Dayco
Prata: Contitech
Bronze: Goodyear
Equipamentos de Diagnóstico de Motores
Ouro: Napro
Prata: Tecnomotor
Bronze: Alfatest
Companhia de Seguros
Ouro: Porto Seguro
Prata: Allianz
Bronze: Marítima
Indústria de Tintas e Complementos
Ouro: PPG
Prata: Sherwin Williams
Bronze: Wanda
Software de Orçamentação
Ouro: Audatex


Vencedores da categoria Prata
Vencedores da categoria Bronze

O carro e as nuvens


Boletim 12/2012 – 30 de maio

Alexandre Akashi

No futuro, todos os sistemas serão interligados e controlados eletronicamente
Já escrevi neste blog que os carros vão ganhar tanta tecnologia que não vai importar o quanto você sabe, mas o quanto vão deixar você fazer. Há uma invenção sensacional que nasceu nas pistas de corrida e não vai demorar muito para ganhar as ruas: a telemetria. Quem assiste corrida de Fórmula 1 ou até mesmo Stock Car na TV vê um pouco do que essa tal telemetria é capaz, quando o locutor nos convida a dar uma volta dentro do carro do piloto.

Não é a emissora de TV que permite isso, mas, sim, as equipes. É mágico! E é assim que vai ser a oficina do futuro e para muitos vai restar apenas o trabalho de soltar e apertar parafusos para trocar somente algumas peças de desgaste natural.

Somente algumas, pois tem peças que só com scanner, como as pastilhas de freios dos carros mais modernos que precisam do equipamento de diagnose para soltar os pistões. A tecnologia vai proporcionar o aprimoramento de muitas oficinas e o desaparecimento de outras tantas. O futuro não é incerto, há centenas de milhares de engenheiros trabalhando no desenvolvimento de carros que rodarão no Brasil nos próximos 10 anos.

É este futuro que quero trazer a todos, para que se preparem, e não sejam pegos de surpresa. O motor a combustão interna ainda tem longa vida pela frente, vai ficar cada vez menor e com mais potência, graças a sistemas de controle de combustão mais apurados, refinados e sensíveis.

Ao mesmo tempo, os veículos híbridos e elétricos vão conquistar cada vez mais espaço e, se resolverem de uma vez por todas o problema de matéria-prima para fabricação de baterias, pois grande parte das reservas de lítio encontra-se na Bolívia, de Evo Morales, e ninguém em sã consciência quer ficar a mercê dele, e nem de nenhum outro ‘Oriente Médio’.

Foi este o recado deixado pelo mundo quando o ex-presidente Lula saiu pelos quatro cantos do planeta para vender o etanol de cana-de-açúcar, e recebeu diversos e simpáticos NÃOS. Simpáticos pois nenhum político iria maltratar o presidente de uma das nações mais prósperas do momento.  

Mas, voltando ao assunto, a tecnologia dos carros do futuro já existe, está pronta, mas ainda é cara, principalmente para os padrões brasileiros, que tem a péssima cultura de valorizar demais os produtos e desmerecer a mão-de-obra. Pode ser que quando o produto não deixar mais qualquer um por as mãos nele, este quadro se inverta. Até torço por isso e sei que este dia está cada vez mais próximo.

Até mesmo os mecânicos das concessionárias são barrados. Já há casos de modelos que permitem o acesso do scanner da montadora até determinado ponto. A partir daí, somente com login e senha, via internet, para acessar um banco de dados remoto, controlado pela montadora, muito provavelmente fora do Brasil. Uma coisa chamada computação em nuvem (Cloud computing, em inglês).

Isso tudo porque o que antes era somente mecânico, agora é controlado eletronicamente, pois é muito mais barato substituir um relé ou um microchip, do que fazer uma retífica de motor. Isso lá fora, onde a mão-de-obra custa mais caro do que um microchip, claro. Aqui, ainda é o oposto.

Entender de automóveis em um futuro próximo vai ser mais complexo, apesar de os princípios básicos permanecerem os mesmos e é nisso que os reparadores precisam prestar muita atenção. Os controladores eletrônicos chegaram para proteger as partes mecânicas, evitar que elas quebrem. Assim, qualquer sinal de anomalia no sistema, a eletrônica vai acusar e tomar medidas de segurança para evitar o pior.

No motor, o pior é ele fundir. Tanto que hoje em dia vemos poucos casos de motor fundido, principalmente nos modelos mais novos, com sistema de injeção eletrônica e dezenas de sensores e atuadores. Com a eletrônica, isso é fácil de evitar, pois se a bomba de óleo parar de funcionar e deixar de lubrificar os pistões, basta um sensor de temperatura acusar uma anomalia no sistema e pronto: o computador manda os bicos pararem de injetar gasolina.

O problema é nos bicos ou no módulo? Não. É no sistema de arrefecimento? Pode ser, pois foi o aumento de temperatura que provocou a parada do carro, mas o que causou o aumento de temperatura? Assim, o reparador precisa ser hoje um detetive e quanto mais eletrônica no carro, mais perguntas precisa fazer e mais respostas conhecer.

Mesmo com os melhores equipamentos de diagnose em mãos, você tem apenas dicas do que pode estar errado. Isso porque hoje os sistemas permitem a leitura dos sensores e atuadores, codificados pela ECU, mas um dia isso pode mudar, como já vem mudando. E ai, como será feito o diagnóstico?

Dayco tem novos produtos na reposição

terça-feira, 29 de maio de 2012


A Dayco apresenta novos produtos no mercado de reposição: correias automotivas “poly v” para veículos Citroën (C4, C4 Picasso e Gran Picasso, C5 e C8, todos com motor 2.0 16V), Peugeot (307, 407 e 807), Mitsubishi (ASX mecânico, 4x4 automático e CVT 4x4, todos com motor 2.0 16V), Daihatsu (Térios 1.3 16V 1997 a 1999), Kia Sephia 1.5 16V fabricado a partir de 1994, e Mazda 323 1.8 16V, produzido entre 1992 e 1999. Além disso, disponibiliza também tensionador e polia da picape Toyota Hilux/SW (2.5 16v e 3.0 16V).

Varejistas elegem Sama

segunda-feira, 28 de maio de 2012


Pesquisa realizada pelo instituto IPSOS com 500 varejistas de todo o País revelou que a Sama, unidade de negócios da Distribuidora Automotiva (Grupo Comolatti), é a preferida entre os varejistas. O instituto avaliou 32 categorias, que destacam os valores percebidos pelo varejo para medir os serviços prestados pelos distribuidores, e a imagem das empresas do setor no mercado. A Sama ficou em primeiro lugar no ranking de classificação geral, tendo sido indicada em 80% das categorias, com a conquista do primeiro lugar em 15 delas: componentes para motor, componentes para freios, suspensão, componentes para veículos utilitários, qualidade das marcas, variedade das marcas, disponibilidade, atendimento, entrega, equipe de vendas, apoio técnico, suporte promocional e inovação. 

Ford nas nuvens (mas com muitos pés no chão)

sexta-feira, 25 de maio de 2012


Notícia divulgada hoje pelo portal Ford para todos (www.fordparatodos.com.br) anuncia a participação da montadora norte-americana em uma feira d tecnologia em Taiwan, onde “apresentará seus esforços na construção de carros tecnologicamente avançados para que seus clientes tenham veículos mais verdes, seguros e inteligentes”. Mas com que intuito uma montadora participa de um evento como esse?

A empresa trabalha em projetos de conectividade que tem como base a utilização da tecnologia em nuvem, o que permite uma ligação perfeita entre a casa, escritório e o automóvel. Tecnologia em nuvem. Guardem essas palavras...

Sem óleo na pista

quinta-feira, 24 de maio de 2012


Sistema separador de água e óleo Oil Less

Precisa de uma caixa separadora de óleo? A empresa Hydro Z, do Grupo Zeppini, tem diversas soluções que podem ajudá-lo (veja abaixo). A boa nova da empresa é que firmou parceria com o Sindirepa-SP para oferecer treinamento profissional dentro do programa de capacitação “Empresa amiga da oficina”, em que dará cursos sobre o aproveitamento de água da chuva e o descarte correto de resíduos oleosos, e atender, assim, a Resolução Conama 357/2005, que limita a quantidade de hidrocarbonetos a 20ppm (parte por milhão).

Soluções para oficinas:
Sistema Oil Less: para locais que manipulam óleos e graxas, o Sistema Oil Less separa a água do óleo para adequar o descarte. Com mais de 10.000 sistemas já utilizados em todo mundo, o sistema Hydro Z garante eficiência e qualidade para o efluente tratado;

Pluvi Home: sistema compacto para aproveitamento da água da chuva, composto por um tanque de 500 litros e unidade de tratamento que faz a adequação da água em três etapas. O resultado é o retorno rápido do investimento com baixa manutenção, para oficinas, estacionamentos e auto centers de pequeno porte.

Pluvi Business: para grandes oficinas, concessionárias, centros automotivos, estacionamentos, postos de serviço e grandes garagens, a Zeppini oferece esta solução, já utilizada com grande sucesso em vários países do mundo. O Pluvi Business funciona em três etapas, controladas por um sistema automático que gerencia a captação, a filtragem e disponibilidade da água de forma simples e eficiente. Tanto o Pluvi Home quanto o Pluvi Business permite que a água de reuso seja aproveitada na lavagem de áreas comuns, limpeza e lavagem de automóveis, descarga sanitária entre outras finalidades;

Biorreator: sistema compacto para pequenas oficinas, que separa o esgoto sanitário da água e atende as normas NBR 7229 e NBR 13969. É indicado para locais não servidos pela rede pública de coleta de esgotos (oficinas e postos afastados de grandes centros urbanos ou cidades pequenas e vilarejos) e contribui para melhorar a saúde, sem despejo de resíduos em fossas ou sumidouros. Outra vantagem é a baixíssima manutenção e ausência de odores, com uma operação eficiente e segura.

Estação de Tratamento de Esgoto (SBR): sistema modular de tratamento de esgotos sanitários com alta eficiência que permite o reuso da água tratada, uma solução única no mercado adequada para populações de 50 a 800 pessoas. Projetado para grandes centros automotivos, concessionárias, postos de serviço, garagens entre outras aplicações, a Estação é composta por uma Unidade de Tratamento de funcionamento e controle automáticos que pode ser associada a uma Unidade de Reuso. Após a separação dos detritos, a água é tratada pela unidade e pode ser reutilizada para inúmeras finalidades.

Tela sem dedos


Produto e flanela, por R$ 9
Telas touch screen (sensíveis ao toque) são bem legais, mas ficam cheias de marcas de dedos. Para limpar, nem sempre um pano seco resolve. Um novo produto promete ajudar, o Kit Limpa Telas, que segundo a fabricante Rodabrill é o primeiro produto específico para limpeza de telas LCD, celulares e tablets do mercado brasileiro.

A empresa informa que o Kit Limpa Telas é recomendado tanto para o aparelho GPS, quanto para telas de aparelhos de som e multimídia. Além disso pode ser usado em superfícies do tipo black piano do acabamento de automóveis, capas de borracha e silicone, relógios e mostradores nos painéis.

O produto tem ação bactericida e remove marcas de dedos, poeira e gordura das superfícies. A fórmula especial permite a limpeza em apenas uma etapa com uso da flanela microfibra, sem manchas e sem agredir as superfícies.

O Kit é vendido em uma embalagem de 100ml pelo preço sugerido de R$ 9 e vem com  um prática flanela de microfibra, para facilitar sua aplicação. O produto já está à venda em lojas do varejo automotivo, oficinas e autopeças.

Iveco Daily com filtro e óleo grátis por dois anos


A concessionária Cofipe (Iveco) quer fidelizar os consumidores de Daily, com uma promoção:
troca de óleo e filtro do lubrificante gratuitos por dois anos ou 80.000 km. Nada mal, ainda mais se tratando de um veículo que tem como principal comprador o próprio motorista, que utiliza o carro para fretes urbanos de carga ou passageiros.

Esta promoção incentiva o comprador a utilizar a rede concessionária na realização das manutenções preventivas, e também nas corretivas, uma vez que tem como atrativo a troca de óleo e do filtro de óleo grátis.

Como novo motor Euro 5 com tecnologia de pós-tratamento EGR (recirculação de gases), os Iveco Daily possuem agora 30 versões diferentes, entre chassi cabine e furgão (leia mais sobre o novo Daily). A linha é campeã de vendas da marca Iveco no Brasil, com 60 mil unidades comercializadas até hoje.

E onde está o incentivo ao aftermarket?

quarta-feira, 23 de maio de 2012


Boletim 11/2012 – 23 de maio

Alexandre Akashi

Portal do reparador Fiat
Incentivo ao consumo. As novas medidas de redução de IPI para veículos zero km anunciadas esta semana pelo governo federal mostra o quanto vivemos sem regras definidas. Impossível assim planejar qualquer tipo de ação de longo prazo, mas, enfim, esta é uma manobra válida, pois vale tudo para evitar uma recessão, certo?

Bom, acontece que este é um jogo perigoso. Devemos lembrar que até poucos dias atrás o debate era sobre o aumento de 30 pontos percentuais no IPI, a não ser que as montadoras comprovassem que investem em pesquisa e desenvolvimento, assim como na nacionalização dos componentes.

Não vou entrar na questão dos percentuais, pois são tão baixos que qualquer montadora com um mínimo de investimentos no Brasil atinge as cotas. Mas pegou em cheio as importadoras, que ainda temem pelos empregos dos cerca de 35 mil brasileiros que trabalham nas concessionárias, escritórios, oficinas e demais departamentos.

Portal do reparador Chevrolet
Enquanto o governo presta atenção nas vendas de veículos zero km, e muda a regra do jogo de acordo com o que julga necessário para movimentar o setor, o mercado de reparação vive como sempre: marginalizado. Uma pena, pois 80% dos carros que rodam pelas ruas, avenidas e estradas brasileiras recebem manutenção em oficinas fora das redes concessionárias.

Até hoje não entendo por que isso acontece. Não mesmo, uma vez que o mercado de reposição e reparação de automóveis é tão grande quanto o de carros zero km. Tudo bem, não tem o mesmo glamour afinal as montadoras são multinacionais e muitas fornecedoras de peças também, mas em termos de volume financeiro, movimenta bilhões de reais todos os anos.

Está certo que é um volume de dinheiro descentralizado, pulverizado, que nasce em quase 100.000 oficinas, passa por algumas dezenas de milhares de lojas de autopeças, algumas milhares de distribuidoras e outras milhares de fabricantes e importadores de autopeças. Mas saibam que uma das quatro grandes montadoras sozinha comercializa algo em torno de R$ 2 bilhões em peças por ano, além da venda de carros zero km.

A quantidade de dinheiro que uma oficina movimenta no mercado de reposição pode parecer pequeno, mas quando juntamos as quase 100.000 em um único cesto, o milagre acontece. Fiat e Chevrolet já perceberam isso e criaram ferramentas para conhecer melhor as pessoas que consertam os carros da marca, por meio dos portais voltados ao reparador.

Disponibilizam lá algumas informações de modelos mais antigos, mas que ainda são maioria nas ruas, e permitem a qualquer profissional o acesso irrestrito às informações técnicas. Em troca, vendem o apelo da peça genuína, que é a mesma usada no carro, na linha de montagem.

Mas, se uma única montadora vende no mercado de reposição R$ 2 bilhões por ano, poderia ao menos oferecer um pouco mais do que apenas informações técnicas de modelos antigos, não? O fato de a lei obrigar o fabricante a manter uma rede de oficinas para dar manutenção nos veículos provoca certo descontentamento entre os próprios parceiros, a rede concessionária, pois muitos são excelentes vendedores de carros, mas péssimos empresários da reparação.

Eles sofrem tanto quanto as oficinas multimarcas, pois poucos entendem do negócio de reparação e muitos jogam todo lucro da venda de carros em má administração da área de serviços. Assim, por que insistir?

Há uma forma mais eficiente de ser fazer a manutenção automotiva. Todo empresário do setor de reparação sabe o quanto é importante manter os funcionários capacitados e por isso hoje contamos com uma extensa rede de oficinas multimarcas independentes que podem ser melhor exploradas.

Assim, por que não aproveitar essa capacidade instalada e formar postos autorizados? Tenho certeza de que o dono do carro vai aprovar a iniciativa e, com certeza a venda de peças genuínas vai aumentar. Não é à toa, que as grandes marcas de autopeças já partiram para este caminho, tal como Bosch, Delphi, Magneti Marelli, entre outras (posso citar pelo menos uma dúzia de empresas).

E, além disso, existe um outro mercado pronto para ser explorado e que tem tudo para movimentar outros bilhões de reais por ano. Mas este é assunto para um próximo boletim.

Fiat colhe resultados em pós-vendas

terça-feira, 22 de maio de 2012


Projeto Padrões de Atendimento aumentou
em 40% o índice de satisfação do cliente

Após anos desenvolvendo excelentes carros porém de mecânica complicada sob o ponto de vista do reparador, e consequentemente de elevado custo de manutenção, a Fiat Automóveis avança no processo de fidelização dos clientes à marca, agora oferecendo serviços com melhor padrão de atendimento na rede concessionária.

Em recente pesquisa, a montadora informa que o Índice de Satisfação do Cliente aumentou em torno de 40%, “o que reflete em clientes cada vez mais satisfeitos com a qualidade e agilidade dos serviços prestados, e consequentemente maior proximidade e contentamento com a Fiat e seus produtos”, diz o informativo.

O segredo do sucesso segundo a Fiat foi a implementação do projeto Padrões de Atendimento criado em 1997 com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento da rede, que a partir de 2007 adotou o modelo de consultoria de Gestão por Processos com o foco no atendimento, qualidade e lucratividade das concessionárias.

As concessionárias que aderiram à Gestão por Processos nas áreas de Vendas e Pós-Vendas tiveram o aumento representativo no CSI e também uma menor rejeição do público e uma menor rotatividade de seus funcionários.

O projeto é composto por diversos requisitos mínimos exigidos pela Fiat, que orientam os procedimentos básicos no atendimento ao cliente em cada momento de contato com a concessionária, além da implantação da metodologia de Gestão por Processos, onde a concessionária passa a conhecer, organizar e aprimorar os seus processos, atuando na sua estrutura, em seus profissionais, treinamentos, indicadores, visão e estratégia operacional adotada.

Nakata prevê para outubro certificação de amortecedores

segunda-feira, 21 de maio de 2012


A portaria nº 301 de 21/7/2011 do Inmetro obriga fabricantes e importadores de amortecedores e outros sete componentes automotivos a distribuir, a partir de janeiro de 2013, somente produtos certificados. A Nakata acaba de anunciar que está com todos os processos adiantados e que a previsão para cumpri a nova lei será feita antes mesmo dela entrar em vigor, em outubro.

Segundo o diretor de vendas e marketing da Affinia Automotiva, Sérgio Montagnoli. a norma do Inmetro é muito bem-vinda em todo o setor automotivo, pois assegurará aos consumidores um padrão de qualidade para as peças, considerando segurança, desempenho e durabilidade do amortecedor no mercado de reposição.

A Affinia é detentora da marca Nakata, que produz ainda componentes de freios, direção e transmissão. Os produtos fabricados anteriormente a janeiro de 2013 só poderão ser comercializados no mercado de reposição nacional até julho de 2014, quando a certificação passa a valer para a comercialização no mercado de reposição. Até lá, a recomendação para o consumidor é exigir peças de qualidade de marcas reconhecidas.

Oficinas recomendadas pelo Sindirepa-SP: faça parte desta lista


Fac-sílime da página de busca de oficinas do Sindirepa-SP

O Sindirepa-SP mantém no site da entidade (http://www.sindirepa-sp.org.br) uma lista com 1.200 oficinas de várias cidades do Estado de São Paulo, para ajudar o consumidor encontrar um estabelecimento com aval do sindicato.

Além de o consumidor poder pesquisar a oficina de acordo com o serviço necessário (mecânica leve e pesada, ar-condicionado, funilaria e pintura, além do Programa de Seleção de Oficinas para Atendimento Pré e Pós-Inspeção Veicular do Ciclo Otto/Diesel), o site oferece um canal direto para realizar reclamações e dar sugestões.

Participar desta lista é uma boa forma de divulgação da oficina, uma vez que o sindicato faz com certa frequência divulgação deste serviço junto à imprensa especializada, como forma de informar o consumidor. 

SENAI de Itatiba e BorgWarner firmam parceria


A fabricante de turbocompressores, embreagens viscosas e ventiladores para motores diesel BorgWarner acaba de firmar parceria com o Senai de Itatiba para a realização do curso “Mecânico de Usinagem Convencional”. A cidade paulista foi escolhida pois nela a empresa constrói uma nova planta, que deve iniciar operações ainda este ano.

Com 32 vagas, o curso terá 360 horas de duração e, no seu final, os participantes terão oportunidades de contratação. Para isso os inscritos aprenderão a realizar operações de usinagem de peças, em materiais ferrosos e não ferrosos, com máquinas-ferramenta convencionais.

Também montarão conjuntos mecânicos por meio de processos de ajustagem nos trabalhos individuais ou em grupo, fazendo o controle de medidas das peças usinadas, de acordo com padrões e especificações técnicas do produto – seguindo normas técnicas, ambientais e de segurança. As aulas serão ministradas de 2ª a 6ª das 14h00 às 18h00.

Inscrições (somente para maiores de 18 anos cursando o Ensino Médio): Escola SENAI Luiz Scavone com apresentação de cópia do histórico escolar, comprovante de residência, RG e CPF. A prova de seleção será realizada no próximo dia 26 de maio. Informações pelo telefone (11) 4487-4250.

Iveco Tector ganha versão ‘popular’

sexta-feira, 18 de maio de 2012


Novo motor Euro 5 e transmissão ZF de 9 marchas são principais novidades...
Desde 1ª de abril, todos os caminhões e ônibus comercializados no Brasil passaram a atender às normas de emissões de gases poluentes definidas pelo Proconve P-7. Assim, a Iveco acaba de lançar o novo caminhão para o segmento de semipesados, Tector, modelo apresentado ao mercado em 2007 e que é a aposta da marca italiana para manter o ritmo de crescimento e conquista de market share no Brasil.

O Tector entra em uma categoria que responde por 35% dos veículos comerciais vendidos no País. Assim, é de importância estratégica que o novo caminhão emplaque nas vendas. É certo que com a mudança de legislação veio a necessidade de investimento em novas tecnologias, o que causou aumento de preço nos veículos de forma geral.

... assim como painel renovado, nas versões premuim
A solução encontrada pela Iveco foi simples: criou dois níveis de acabamento para o Tector: um premium e outro de entrada. Mas, antes de entrar nesses detalhes, vamos apresentar o produto como um todo.

O Iveco Tector atende três categorias de Peso Bruto Total (PBT) - 17, 23 e 26 toneladas, e vem com duas opções de configurações do motor FPT NEF 6 de seis litros, um de 218 cv com torque máximo de 680 Nm na faixa entre 1.200 e 2.100 rpm, e outro com 280 cv com torque máximo de 950 Nm na faixa entre 1.250 e 1.950 rpm. Ambos propulsores utilizam tecnologia SCR de pós-tratamento de emissões de gases, com uso de Arla 32.

Têm três opções de transmissão, duas Eaton, uma de seis marchas (com reduzida no eixo traseiro) e outra de 10 marchas específica para o modelo de 26 ton., e uma nova, de nove marchas, fornecida pela ZF.

O transportador encontra o Tector com quatro opções de entreeixos: 3.690 mm, 4.815 mm, 5.175 mm e 5.670 mm, cabines curta ou leito, e teto baixo ou alto. Ao todo, são 41 versões diferentes de carro à escolha, uma para cada tipo de aplicação.

Mas as apostas são na versão de entrada, batizada de Attack,
mais simples e com motor de 218 cv
Versões
A grande novidade (depois do motor e câmbio, claro), foi a introdução de duas versões de acabamento, a premium e a de entrada. A premium mantém a receita que até então era seguida, com um carro repleto de itens de conforto, como ar-condicionado, vidros verdes, vidros elétricos e climatizador (para teto alto), e o motor mais potente, de 280 cv.

Há inclusive uma versão top de linha, batizada de Stradale. É um caminhão para 23 toneladas, com motor de 280 cv, tração 6x2, transmissão ZF de 9 marchas, entreeixos de 5.670 mm, cabine leito e teto alto, com tudo o que as versões premium têm, mais travas elétricas, retrovisores externos com acionamento elétrico, rádio CD FM com MP3, faróis de neblina e um tanque de combustível adicional de 300 litros, além do tanque de 400 litros de série.

A versão de entrada, Attack, permite até seis configurações diferentes, todas com motor de 218 cv e transmissão manual de seis marchas Eaton, tanto para PBT de 17 ton quanto para PBT de 23 ton. O transportador pode escolher entre tração 4x2 e 6x2, entreeixos de 3.690 mm ou 4.815 mm, e cabine curta ou leito.

Além das diferenças de motor e a única possibilidade de transmissão, a versão Attack se distancia das premium pelo nível de equipamentos e a simplicidade do painel de instrumentos e volante. O preço parte de R$ 140 mil.

Manutenção
Com a chegada do Proconve P-7, os motores diesel ficaram mais potentes, com melhor torque e consequentemente mais econômicos. No Iveco Tector, a montadora anuncia redução de até 5% no consumo, graças à melhor eficiência do motor, conseguida com ajuda da eletrônica embarcada para controlar as emissões.

Mais eletrônica significa melhor controle do funcionamento mecânico do veículo e, com isso, menor necessidade de manutenção. Ao mesmo tempo, a indústria de lubrificantes faz a lição de casa e apresenta produtos que condizem com estas novas realidades. Assim, o Tector deixa de usa óleo mineral e passa para o sintético, com intervalo de tempo de troca maior, de 40.000 km para 60.000 km. O da transmissão, também, pulou de 120.000 km para 800.000 km, e o do eixo traseiro, de 120.000 km para 480.000 km.

Em outras palavras, um caminhão que roda 1,5 milhão de km em sua vida útil, vai trocar o óleo motor 12,5 vezes menos, 11 vezes menos do da transmissão, e nove vezes menos o do eixo traseiro. Isso significa que vai aparecer muito menos na oficina.



















Sabó comemora 70 anos


A conhecida fabricante de retentores Sabó completa este ano 70 anos de atividades. Exatamente no dia 22 de abril de 1942, um ferramenteiro húngaro de nome José Sabó, começou a trilhar o caminho do que hoje se tornou o Grupo Sabó, uma multinacional 100% brasileira. Acompanhe nas próximas linhas um resumo da história da empresa, elaborado pela jornalista Paula Skoretzky, assessora de imprensa da Sabó.

Com sua oficina, uma mistura de estamparia e metalúrgica, montada em São Paulo, fabricava os mais diversos itens de metal até para a indústria automotiva que começava a despontar na época. O mundo estava passando por grandes dificuldades, com a segunda grande guerra acontecendo por toda a Europa.

Em 1944, surgiu o primeiro retentor Sabó. Era uma peça para o cubo de roda traseira dos caminhões Ford, montados aqui na época. Os demais veículos eram em sua maioria, importados dos Estados Unidos e possuíam retentores fabricados em couro e antecipando-se à indústria americana, a Sabó através de uma nova tecnologia europeia, passou a fabricá-los com borracha vulcanizada.

Já em 1966, com algumas empresas automobilísticas se instalando no País, a Sabó começa a produzir juntas. Em 1975, iniciam-se as exportações para a Opel, subsidiária alemã da GM. Em 1978, abre-se a linha de produção de mangueiras e a partir da década de 80, começa a ser reconhecida internacionalmente e ganhar prêmios de “melhor fornecedor” em algumas das principais montadoras do mundo.

No ano de 1992, a Sabó compra uma fábrica de retentores na Argentina e em 1993, incorpora a Kaco, empresa alemã fundada em 1914 e tradicional na fabricação de juntas. A partir de então, a empresa não parou mais de crescer. Hoje conta com fábricas na Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, China, Hungria e Estados Unidos, além de centros técnicos e comerciais no Japão, França e Inglaterra, consolidando a excelência na qualidade e da marca de seus produtos e serviços, exportando, inclusive, tecnologia para o desenvolvimento de novos itens.

De uma pequena oficina no bairro da Água Branca, em São Paulo, para o mundo, a Sabó carrega em sua história não somente a companhia do desenvolvimento de todo o setor automotivo como também a dedicação, a competência, o empenho e o reconhecimento de seu trabalho através de toda sua equipe de colaboradores, fornecedores, distribuidores e clientes reparadores, sem os quais, todo esse caminho trilhado, não faria sentido.


“Fazer parte da equipe de uma empresa como a Sabó, é motivo de orgulho e acima de tudo, satisfação em saber que por todos esses anos de sucesso, conseguimos contribuir não somente com produtos e serviços de qualidade para o mercado e para o setor automotivo. É saber que também fazemos parte da história dele. Tenho a Sabó como grande diferencial de criatividade; perseverança; sabedoria; inteligência e conhecimento do seu time de colaboradores ao redor do mundo, fazendo com que ela seja uma empresa diferenciada para as principais montadoras mundiais”, declara. Lourenço Agnello Oricchio Junior - Diretor Geral Sabó Américas

Pró-atividade: não espere o cliente entrar

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Boletim 10/2012 – 16 de maio

Alexandre Akashi

Iveco apresenta logo mais o novo semipesado Tector
Nos próximos dias, o Blog Reparador Online vai trazer notícias que os leitores não podem deixar de acompanhar. Este boletim está sendo transmitido da Praia do Forte, na Bahia, onde a Iveco lança o novo Tector, caminhão semi-pesado que traz importantes inovações tecnológicas. Assim que as informações estiverem disponíveis, postarei para vocês.

Nesta semana conversei com meu bom amigo Sergio Torigoe, da Auto Elétrico Torigoe, que me contou o quanto tem atendido empresas de transporte, com pequenas frotas de caminhões leves, para fazer entregas urbanas. O que me impressionou é que se tratam de veículos novos, com poucos meses de uso, mas que necessitam de cuidados especiais.

Um deles, um Iveco Daily 2011, precisou de uma central eletrônica nova, pois o dono do carro o deixou em um lava rápido onde soltaram os terminais da bateria e, na hora de prender, não apertaram os parafusos direito nos terminais. Resultado: ECU queimada. Um detalhe: a Auto Elétrica Torigoe foi recomendada por uma oficina que havia sido recomendada por outra que, por sua vez, foi recomendada pela oficina que o dono da Iveco utiliza normalmente.
Sonho de consumo: SLS 63 AMG
Outro assunto que interessa a não vou trazer em palavras, mas sim em imagens. Aqui cabe apenas uma dica: Asas de Gaivota. Este jornalista teve o privilégio de testar por alguns dias um dos carros mais exclusivos do mundo. E trarei todos os detalhes, em breve. Enquanto isso, acompanhe as imagens que postarei  no blog a partir de sexta-feira.

O recado que quero dar a vocês esta semana é sobre sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo. Nas minhas andanças pelas oficinas tenho reparado que o movimento não está mais tão intenso quanto foi nos anos anteriores, quando a inspeção veicular tomou conta da cidade de São Paulo e provocou uma corrida às oficinas para regular o motor do carro e evitar assim multas por falta de licenciamento.

Isso já era esperado. Afinal, quem regulou o motor do carro no ano passado, e rodou 10 mil km no ano, muito provavelmente não vai precisar de nova revisão este ano. Ainda mais se o carro tem dois ou três anos de uso.

A queda de movimento traz oportunidades que apenas alguns estão preparados para enxergar. A Volare já vislumbrou um pouco isso e a Urba-Brosol, também. O dono da oficina tem tudo na mão para fazer isso, basta ter um pouco de paciência. Estou falando de pró-atividade no serviço de atendimento ao consumidor.

Já foi o tempo em que ganhar dinheiro era tão fácil quanto abrir a porta da oficina, pois a sua era a única do bairro. Agora caminho por ruas que perco a conta de quantas oficinas tem ao longo de dois km de via! Impossível isso, não?

Assim, ficar de braços cruzados não resolve. E o que as marcas citadas acima têm feito? Ido atrás do cliente, oferecendo produtos e serviços diferenciados para que eles se sintam confortáveis em comprar os produtos deles.

No caso da Volare, não sei porque ainda não utilizam a vasta rede de oficinas existentes no Brasil para oferecer suporte técnico aos clientes. Tudo bem que os veículos que produz tem perfil urbano, rodam, na maioria, dentro das cidades e raramente são usados em percursos intermunicipais ou interestaduais. Assim, com uma rede já instalada, basta proporcionar o socorro remoto.

As oficinas de uma determinada região podem se unir em grupos para atender melhor todos os clientes ao redor. Conheço casos de pessoas que viajam 100 km, 200 km, até 500 km para levar o carro em uma determinada oficina. Por que? Porque lá recebe o tratamento que acha justo.

Nem todas as oficinas estão preparadas para atender os mais variados tipos de carros existentes. Em um mundo perfeito, o carro não quebra, e se isso ocorrer, a montadora tem um representante que busca o carro dele no local, faz a manutenção e devolve. Se possível, nem leva o carro para a oficina, conserta no local.

Este talvez seja um caminho: consertar no local. 90% do problema do veículo é possível resolver com um bom diagnóstico e, para saber fazer diagnósticos corretamente é preciso estar preparado tecnicamente, e também ter vivência. Um problema que ocorre com frequência é facilmente identificado.

Assim, vale a pena repensar a forma como você trabalha, os clientes que você atende, o tipo de carro que você conserta. Comece a levantar as informações sobre a sua oficina, os seus clientes, os problemas que eles te trazem para resolver. Pode ser que você esteja caminhando para um lado, quando na verdade deveria ir para outro.
 

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