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Farol Alto

Iveco Tector ganha versão ‘popular’

sexta-feira, 18 de maio de 2012


Novo motor Euro 5 e transmissão ZF de 9 marchas são principais novidades...
Desde 1ª de abril, todos os caminhões e ônibus comercializados no Brasil passaram a atender às normas de emissões de gases poluentes definidas pelo Proconve P-7. Assim, a Iveco acaba de lançar o novo caminhão para o segmento de semipesados, Tector, modelo apresentado ao mercado em 2007 e que é a aposta da marca italiana para manter o ritmo de crescimento e conquista de market share no Brasil.

O Tector entra em uma categoria que responde por 35% dos veículos comerciais vendidos no País. Assim, é de importância estratégica que o novo caminhão emplaque nas vendas. É certo que com a mudança de legislação veio a necessidade de investimento em novas tecnologias, o que causou aumento de preço nos veículos de forma geral.

... assim como painel renovado, nas versões premuim
A solução encontrada pela Iveco foi simples: criou dois níveis de acabamento para o Tector: um premium e outro de entrada. Mas, antes de entrar nesses detalhes, vamos apresentar o produto como um todo.

O Iveco Tector atende três categorias de Peso Bruto Total (PBT) - 17, 23 e 26 toneladas, e vem com duas opções de configurações do motor FPT NEF 6 de seis litros, um de 218 cv com torque máximo de 680 Nm na faixa entre 1.200 e 2.100 rpm, e outro com 280 cv com torque máximo de 950 Nm na faixa entre 1.250 e 1.950 rpm. Ambos propulsores utilizam tecnologia SCR de pós-tratamento de emissões de gases, com uso de Arla 32.

Têm três opções de transmissão, duas Eaton, uma de seis marchas (com reduzida no eixo traseiro) e outra de 10 marchas específica para o modelo de 26 ton., e uma nova, de nove marchas, fornecida pela ZF.

O transportador encontra o Tector com quatro opções de entreeixos: 3.690 mm, 4.815 mm, 5.175 mm e 5.670 mm, cabines curta ou leito, e teto baixo ou alto. Ao todo, são 41 versões diferentes de carro à escolha, uma para cada tipo de aplicação.

Mas as apostas são na versão de entrada, batizada de Attack,
mais simples e com motor de 218 cv
Versões
A grande novidade (depois do motor e câmbio, claro), foi a introdução de duas versões de acabamento, a premium e a de entrada. A premium mantém a receita que até então era seguida, com um carro repleto de itens de conforto, como ar-condicionado, vidros verdes, vidros elétricos e climatizador (para teto alto), e o motor mais potente, de 280 cv.

Há inclusive uma versão top de linha, batizada de Stradale. É um caminhão para 23 toneladas, com motor de 280 cv, tração 6x2, transmissão ZF de 9 marchas, entreeixos de 5.670 mm, cabine leito e teto alto, com tudo o que as versões premium têm, mais travas elétricas, retrovisores externos com acionamento elétrico, rádio CD FM com MP3, faróis de neblina e um tanque de combustível adicional de 300 litros, além do tanque de 400 litros de série.

A versão de entrada, Attack, permite até seis configurações diferentes, todas com motor de 218 cv e transmissão manual de seis marchas Eaton, tanto para PBT de 17 ton quanto para PBT de 23 ton. O transportador pode escolher entre tração 4x2 e 6x2, entreeixos de 3.690 mm ou 4.815 mm, e cabine curta ou leito.

Além das diferenças de motor e a única possibilidade de transmissão, a versão Attack se distancia das premium pelo nível de equipamentos e a simplicidade do painel de instrumentos e volante. O preço parte de R$ 140 mil.

Manutenção
Com a chegada do Proconve P-7, os motores diesel ficaram mais potentes, com melhor torque e consequentemente mais econômicos. No Iveco Tector, a montadora anuncia redução de até 5% no consumo, graças à melhor eficiência do motor, conseguida com ajuda da eletrônica embarcada para controlar as emissões.

Mais eletrônica significa melhor controle do funcionamento mecânico do veículo e, com isso, menor necessidade de manutenção. Ao mesmo tempo, a indústria de lubrificantes faz a lição de casa e apresenta produtos que condizem com estas novas realidades. Assim, o Tector deixa de usa óleo mineral e passa para o sintético, com intervalo de tempo de troca maior, de 40.000 km para 60.000 km. O da transmissão, também, pulou de 120.000 km para 800.000 km, e o do eixo traseiro, de 120.000 km para 480.000 km.

Em outras palavras, um caminhão que roda 1,5 milhão de km em sua vida útil, vai trocar o óleo motor 12,5 vezes menos, 11 vezes menos do da transmissão, e nove vezes menos o do eixo traseiro. Isso significa que vai aparecer muito menos na oficina.



















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