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Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP |
Já faz tempo que as oficinas que atendem seguradoras
estão insatisfeitas por conta da baixa remuneração nos reparos de carros
sinistrados (veja
aqui matéria publicada em 28 de março sobre o assunto), porém as
negociações entre o Sindirepa e as Companhias de Seguro têm avançado, com
algumas poucas conquistas.
Entre elas, destacam-se duas: o reajuste anual de valor
de mão de obra, e o pagamento de atividades acessórias. “As seguradoras foram
unânimes e reconheceram as distorções dos valores por falta de reajuste da
remuneração”, afirma o presidente do Sindirepa, Antonio Fiola. Já em relação ao
pagamento de atividades acessórias, trata-se de uma série de tarefas
desenvolvidas pelas oficinas (elaboração de orçamento, estrutura de
atendimento, atendimento técnico, lavagem de dos veículos, entre outras). Algumas
seguradoras já concordaram e estão pagando uma verba a título de atividades
acessórias, enquanto outras estão estudando o valor e a forma de pagamento.
“Até o momento, a Sul América foi a única empresa que acenou não concordar com
esta questão”, revela o presidente do Sindirepa.
Em tempo: as condições de remuneração e valores defasados
praticados pelo mercado de seguradoras às empresas de reparação de funilaria e
pintura de todo o País levaram à insatisfação e até ameaça de paralisação do
atendimento a veículos sinistrados nas oficinas.
Diante desse cenário, o Sindirepa Nacional se mobilizou e
somou esforços para tentar reverter essa questão, contando com a participação
efetiva do Sindirepa-SP que tem um trabalho de 15 anos realizado junto às
seguradoras por meio da Câmara de Colisão da entidade que estabeleceu um canal
de comunicação com a Fenseg – Federação Nacional de Seguros Gerais.
Para estabelecer um plano de ação, foi realizada
assembleia que reuniu empresas de reparação na área de funilaria e pintura, em
São Paulo-SP. Na ocasião, ficou definido que seriam realizadas reuniões
individuais com as dez principais seguradoras (Allianz, Azul, Bradesco, HDI,
Itaú, Mapfre, Marítima, Porto Seguro, Sul América e Tokio Marine).
Reajuste
Fiola lembra que a situação para as oficinas está
insustentável. “Para executarmos o serviço de reparação para as seguradoras,
assumimos muitas despesas, entre elas, o custo elevado para manter o sistema de
software e o orçamentista, valor que pode chegar a R$ 5 mil, e, algumas
seguradoras não reajustam a remuneração há cinco anos”, finaliza.
Para Fiola, a conquista do reajuste anual da remuneração
mostra que as seguradoras entenderam o pleito do setor e representa o início de
uma nova fase do relacionamento entre as duas partes, lembrando que o intuito
principal é oferecer qualidade de atendimento ao cliente.
União
Segundo o vice-presidente do Sindirepa, José Nogueira dos
Santos, as negociações continuam e a entidade deve ter novidades sobre o
assunto nos próximos meses, mas faz questão de lembrar que só a união do setor
é capaz de vencer barreiras.
Com a criação do Sindirepa Nacional, questões primordiais
para o setor da reparação de veículos, como o relacionamento das oficinas com
as seguradoras, podem ser discutidas em vários estados. A entidade representa
os Sindirepas dos Estados de SP, MG, RS, RJ, GO, PE, BA e MT.
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