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O papel da bomba de óleo nos motores a combustão interna
é fundamental. Afinal, este componente é responsável por enviar o lubrificante
às partes móveis do motor e também aos agregados (como o turbo ou compressor de
ar dos caminhões), para evitar que a caloria provocada pelo atrito provoque a
fusão das partes.
Considerada o “coração” do sistema, a bomba de óleo
mantém a pressão e a vazão sempre dentro do ideal, e, a exemplo do que ocorre
no corpo humano, hábitos corretos e pequenos cuidados diários garantem a longevidade
da peça.
Assim, a equipe técnica da fabricante de bombas de óleo Brosol
reuniu algumas dicas práticas que ajuda a extrair o máximo desempenho e
durabilidade da peça. Como o sistema de lubrificação é decisivo para a “saúde”
do motor, as verificações garantem a tranquilidade para se rodar centenas de
milhares de quilômetros sem problemas.
Olho na luz
A primeira
verificação parece óbvia, mas é esquecida por muitos motoristas. Ao dar a
partida no veículo, quem presta atenção na luz de óleo do painel? O ideal é que
ela apague quando o motor começa a funcionar. Se estiver demorando a desligar
ou permanecendo acesa, o primeiro passo é ver o nível do lubrificante. Se
estiver correto, será preciso visitar uma oficina o quanto antes.
Inspeção semanal
Checar o nível do óleo semanalmente é outro passo
importante, mas é preciso fazer a verificação da forma correta: em piso plano e
com o motor frio. Também é um bom momento para se procurar vazamentos ou pingos
no chão, conferir se o filtro não está estufado (indicando excesso de pressão
no sistema) e se não há ruídos metálicos estranhos na partida, causados por
falhas de lubrificação.
Sem misturas
Atualmente, diante da grande variedade de lubrificantes
disponíveis, o ideal é saber quais são os óleos certos para o veículo ou, na dúvida,
consultar o manual do proprietário. Existem formulações sintéticas,
semissintéticas e minerais (cada uma com as suas propriedades) e precisam estar
sempre puras. Se for preciso completar o nível, o correto é usar um
lubrificante com a mesma classificação.
O barato sai caro
Os reparos no motor costumam ser caros e, na maioria das
vezes, a conta inclui o reboque. Dessa forma, não compensa poupar muito pouco e
abastecer com combustível de origem duvidosa ou usar um óleo inferior. Essas
condições são ideais para a formação de verniz e borra no sistema de
lubrificação. O resultado é, quase sempre, uma quebra inesperada e um prejuízo
de milhares de reais.
Óleo refrigerante
A exemplo de outros equipamentos mecânicos, o
lubrificante do motor tem duas funções principais: lubrificar os componentes
internos e refrigerá-los. Então, se o veículo apresentar sinais de
superaquecimento e o sistema de arrefecimento estiver em ordem, é bom verificar
a quantidade e qualidade do óleo depositado no cárter, além de checar a pressão
de trabalho com o equipamento adequado.
Cuidados na troca
Apesar de pouco frequente, a troca da bomba de óleo pode
ser a única solução em alguns casos. Mas, antes de substituí-la, o reparador
deve testá-la e revisar todo o sistema de lubrificação. Se o problema estiver
na peça, assim que retirá-la, é preciso descobrir o que a estragou, como borra
ou outras impurezas. Sem esse cuidado, é quase certo que o veículo voltará ao
conserto em pouco tempo.
Na montagem, a limpeza é fundamental. Todo o conjunto
(alojamento, cárter, pescador, galerias, parte superior do cabeçote, tampa de
válvulas e respiro) deve estar limpo e o filtro ser trocado. Também é preciso
encher a bomba com óleo antes da instalação, não dar pancadas para encaixar,
realizar o aperto de forma alternada e com o torque correto. Dessa forma, o
serviço ficará perfeito.
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