Entre fevereiro e junho de 2012, dos 829,1 mil automóveis
que passaram pelo programa de inspeção ambiental veicular, em São Paulo, 20%
não foram aprovados pela Controlar. Deste total, 50,3% das rejeições originou
na pré-inspeção visual, etapa onde são verificados itens que podem comprometer
a integridade do veículo, a segurança das pessoas ou invalidar o resultado
final da medição de gases.
Com 14,5% das não aprovações, as alterações, avarias e
estado de conservação do sistema de escapamento está entre as quatro principais
causas das não aprovações. ”É importante que os motoristas façam não só
revisões periódicas para assegurar o funcionamento adequado do sistema, mas
também fiquem atentos com relação a alguns hábitos que podem comprometer a vida
útil do escapamento”, afirma o gerente
de engenharia de produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores, Henry
Grosskopf.
Combustível adulterado e trajetos curtos acumulam água na
tubulação e nos silenciosos e, além de não deixar que o sistema trabalhe em
temperatura adequada, acabam causando corrosão. Pegar o carro no “tranco”
também é outra prática prejudicial ao sistema. Segundo o engenheiro, o excesso
de combustível deteriora o catalisador. Outros vilões do escapamento são as
lombadas, buracos e depressões no asfalto, que podem soltar e até furar os
componentes do sistema.
A recomendação é fazer avaliações periódicas em uma
oficina de confiança para verificar o estado geral do sistema, utilizar somente
combustível e lubrificante de boa qualidade, seguindo sempre as orientações do
manual do fabricante.
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