A fabricante de velas automotivas NGK orienta realizar
verificação nas velas das motocicletas a cada 3.000 km. Isso porque o
componente trabalha em condição severa de uso, de acordo com a NGK. A
fabricante explica ainda que os motores são mais compactos fazendo com que as
velas de ignição tenham dimensões reduzidas e grau térmico diferente, ou seja,
a vela utilizada em motocicletas é “mais fria”. A rotação do motor destes
veículos gira normalmente acima de 6 mil RPM e, na maioria das vezes, em
rotações acima das utilizadas em automóveis.
A NGK recomenda que antes da aplicação da vela, o
reparador consulte o catálogo de aplicação da NGK ou o Manual do fabricante já
que as velas de ignição possuem características técnicas diferentes e são
desenvolvidas especificamente para cada tipo de motor. A tabela de aplicação
NGK pode ser baixada no site www.ngkntk.com.br ou solicitada no SAC 0800
197112.
Moto flex
O sistema bicombustível foi aprimorado mais recentemente
para motocicletas, mas, assim como nos automóveis, traz a preocupação com a
utilização em baixas temperaturas, principalmente por este tipo de veículo não
possuir sistema de partida a frio, a NGK reforça a necessidade de velas de
ignição em bom estado.
“Como a amperagem das baterias de motocicletas
normalmente é menor, a insistência para ligar o veículo pode esgotar a bateria.
Outro problema é um possível encharcamento da vela com combustível. Velas em
bom estado podem evitar vários problemas como dificuldade na partida do
veículo, alto consumo de combustível, irregularidades no funcionamento, falhas
durante retomadas e aumento dos níveis de emissões de poluentes.”, esclarece
Hiromori Mori, técnico da Assistência Técnica da NGK.
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