Na retífica, o motorista conhece o histórico do motor |
Alto consumo de óleo lubrificante, baixa potência,
elevado ruído proveniente do motor e excesso de fumaça sendo expelida pelo
escapamento podem ser indícios da necessidade de reparação do motor do
veículo. Sinais claro de fim de vida
útil do motor. Nestes casos, o que fazer?
Uma das alternativas, segundo o diretor do Conarem (Conselho
Nacional de Retíficas de Motores), Ricardo Nonis, é recorrer à retífica. “A vantagem do motor retificado sobre o
remanufaturado é que, no primeiro caso, é o próprio motor do veículo que é
reparado. Já no caso do remanufaturado, o consumidor entrega o motor e colhe
outro”, afirma Nonis.
Ele explica que ao reparar o próprio motor do carro, o
motorista tem o histórico do motor, ou seja, sabe como foi conservado e tem
conhecimento sobre suas medidas. “Na retífica, sabe-se o que está recebendo,
não é uma caixa preta fechada. Ao levar o motor para remanufaturar, você pode
entregar um que está na primeira retífica e colher outro que está na última”,
ressalta.
Nonis aponta outra vantagem do motor retificado - a
questão da numeração. “Ao reparar o próprio motor do veículo não há problema
com a numeração. Já quando se coloca outro, deve-se fazer todo o procedimento
para a mudança no DETRAN”, lembra o diretor da entidade. Além disso, o preço da
retífica também é menor do que a remanufatura.
Para escolher uma retífica de confiança, Nonis recomenda uma
visita ao site da entidade (www.conarem.com.br),
onde é possível encontrar uma lista de oficinas credenciadas pelo conselho.
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