Como saber se os amortecedores estão bons? Essa é uma
dúvida que o consumidor tem e o reparador precisa saber explicar corretamente,
para não ser acusado de querer empurrar uma peça desnecessária ao cliente. Assim,
o supervisor de serviços da Nakata, Jair Silva, dá a dica: “Os principais
sinais de desgaste são perda de estabilidade em curvas, balanço excessivo nas
arrancadas, freadas e quebra molas, desgaste escamado dos pneus, barulho ou
ainda vazamento do fluido”, afirma.
Silva recomenda observação
mais intensa a partir dos 40.000 km ou qualquer mudança de comportamento do
veículo. “É recomendado fazer a revisão a cada 10.000 km em uma oficina de
confiança especializada para avaliar o estado dos amortecedores”, diz.
Silva conta que uma condução mais agressiva do motorista
também interfere na durabilidade do amortecedor. Já manter o alinhamento e
balanceamento das rodas em dia pode ajudar a prolongar a vida útil dos
componentes.
De acordo com o supervisor de serviços da Nakata, não há
como aproveitar o amortecedor usado. “As peças sofrem desgaste e o componente
deve ser substituído por outro novo com as mesmas características e qualidade
do modelo original”, comenta Silva, ressaltando ser uma questão de segurança
dos ocupantes do veículo.
Ele lembra que, ao trocar os amortecedores, o motorista
deve optar por peças novas, assim é possível manter as características do
veículo e garantir segurança e eficiência. “Já os amortecedores recondicionados
não oferecem o mesmo desempenho porque, na maioria das vezes, é feita apenas a
troca do fluido e para escoar o líquido é efetuado um furo no corpo do
amortecedor”, alerta.
Com este procedimento, Silva explica que todas as
partículas geradas pela broca vão para o interior da peça, e em pouquíssimo
tempo de uso todos os componentes internos, que já estavam com a vida útil
comprometida, terão o desgaste acelerado por essas partículas. “Em outros
casos, os “recondicionadores” abrem a peça, mas não fazem a substituição de
componentes como selo de vedação, pistão e tubo, que também sofrem desgaste com
o tempo de uso. “Somente amortecedores novos garantem a segurança”, conclui.
Para facilitar a identificação de peças de qualidade no
mercado da reposição, a partir de julho de 2014, só poderão ser comercializados
amortecedores com selo do Inmetro.
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