Alexandre Akashi
A ideia não é exatamente uma novidade, mas acredito que
vale a pena divulgá-la sempre que há oportunidade. Tudo começa quando um grupo
de amigos resolve se juntar para promover uma ação que tem diversos objetivos,
mas o que prevalece é o de utilidade pública.
As ações de Revisão Solidária promovida por grupos de
oficinas, como a que o Romat (Rede de Oficinas Mecânicas Auto Tietê) realiza no
próximo dia 29, no Conjunto Poliesportivo Ferrazense (Av. Brasil, s/n, Ferraz
de Vasconcelos), são atos de cidadania, pois cuidam da vida e do meio ambiente.
E, nestes casos, a vida é agraciada de diversas formas. A
primeira é por meio da segurança na mobilidade, pois conhecendo a real condição
do automóvel, o proprietário pode escolher entre consertar ou não usar, para
evitar ficar parado na rua ou sofrer um acidente e colocar vidas em risco.
Outra forma de a Revisão Solidária beneficiar a vida é
por meio da arrecadação de alimentos não perecíveis para serem doados a
instituições de caridade. Na ação promovida pelo Romat, pede-se a contribuição
com 3 kg de alimentos, em troca da revisão de mais de 20 itens de segurança do
carro.
Já o meio ambiente também agradece, pois carro revisado é
quase sinônimo de motor bem regulado. Quase, porque entre saber que o veículo
precisa de manutenção e fazer a manutenção é um ato de consciência, e
disponibilidade financeira, claro.
É importante lembrar que em nenhum momento nestas ações,
o dono do carro é coibido a reparar o veículo. São feitas sugestões, claro. Afinal,
muitas dores de cabeça são causadas por falta de manutenção no automóvel.
Já acompanho o trabalho realizado pelo Romat há alguns
anos, e o resultado das revisões solidárias é sempre positivo. Os motoristas
comparecem, fazem fila, pois sabem que lá vão ser bem tratados e,
principalmente, ter uma avaliação técnica do veículo realizada por
profissionais experientes.
As fabricantes de autopeças participam e apóiam a
iniciativa, com a presença de técnicos que auxiliam nas revisões, nos
diagnósticos. E, em alguns casos, até mesmo as autoridades municipais
participam, pois sabem que se trata de uma ação de cidadania, de utilidade
pública.
Esta é uma experiência que vale a pena ser divulgada e
copiada, em todas as cidades brasileiras.
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