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Farol Alto

Aprenda a identificar a perda da eficiência dos amortecedores

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Como saber se os amortecedores estão bons? Essa é uma dúvida que o consumidor tem e o reparador precisa saber explicar corretamente, para não ser acusado de querer empurrar uma peça desnecessária ao cliente. Assim, o supervisor de serviços da Nakata, Jair Silva, dá a dica: “Os principais sinais de desgaste são perda de estabilidade em curvas, balanço excessivo nas arrancadas, freadas e quebra molas, desgaste escamado dos pneus, barulho ou ainda vazamento do fluido”, afirma.

 Silva recomenda observação mais intensa a partir dos 40.000 km ou qualquer mudança de comportamento do veículo. “É recomendado fazer a revisão a cada 10.000 km em uma oficina de confiança especializada para avaliar o estado dos amortecedores”, diz.

Silva conta que uma condução mais agressiva do motorista também interfere na durabilidade do amortecedor. Já manter o alinhamento e balanceamento das rodas em dia pode ajudar a prolongar a vida útil dos componentes.

De acordo com o supervisor de serviços da Nakata, não há como aproveitar o amortecedor usado. “As peças sofrem desgaste e o componente deve ser substituído por outro novo com as mesmas características e qualidade do modelo original”, comenta Silva, ressaltando ser uma questão de segurança dos ocupantes do veículo.

Ele lembra que, ao trocar os amortecedores, o motorista deve optar por peças novas, assim é possível manter as características do veículo e garantir segurança e eficiência. “Já os amortecedores recondicionados não oferecem o mesmo desempenho porque, na maioria das vezes, é feita apenas a troca do fluido e para escoar o líquido é efetuado um furo no corpo do amortecedor”, alerta.

Com este procedimento, Silva explica que todas as partículas geradas pela broca vão para o interior da peça, e em pouquíssimo tempo de uso todos os componentes internos, que já estavam com a vida útil comprometida, terão o desgaste acelerado por essas partículas. “Em outros casos, os “recondicionadores” abrem a peça, mas não fazem a substituição de componentes como selo de vedação, pistão e tubo, que também sofrem desgaste com o tempo de uso. “Somente amortecedores novos garantem a segurança”, conclui.

Para facilitar a identificação de peças de qualidade no mercado da reposição, a partir de julho de 2014, só poderão ser comercializados amortecedores com selo do Inmetro.

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