Isela Costantini, diretora de Pós-Vendas da GM: "Queremos ouvir o reparador”
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Reposição: BorgWarner lança corrente para modelos da Kia e Hyundai
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Reciclar é preciso
domingo, 25 de setembro de 2011
Data
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Cidade
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Palestra
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06/10
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Guarapuava-PR
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Treinamento Mahle e CONAREM
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08/10
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Pato Branco-PR
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Treinamento Mahle – Encontro de Retíficas do Paraná
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20/10
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Caruaru-PE
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Treinamento Mahle e CONAREM
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22/10
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Campina Grande-PB
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Treinamento Mahle – Encontro de Retíficas da Paraíba
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24/10
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João Pessoa-PB
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Treinamento Mahle e CONAREM
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Zero Km, mas com peças remanufaturadas
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Vendas e produção crescem, mas...
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Alexandre Akashi
As vendas e produção de veículos zero km continuam em alta, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Em agosto, foram produzidos 325,3 mil unidades, aumento de 5,9% em relação a julho e 5,5% em relação a agosto de 2010, quando foram produzidos respectivamente 307,2 mil e 308,3 mil veículos. Já no acumulado do ano (janeiro-agosto), o crescimento é de 4,4%. No total foram produzidos 2,34 milhões de unidades em 2011 contra 2,24 milhões no mesmo período de 2010.
Já as vendas apresentaram crescimento de 6,9% em relação a julho, com 327,4 mil unidades comercializadas em agosto, ante 306,2 mil, em julho. Em relação ao ano anterior, quando foram licenciados 312,8 mil veículos, o crescimento foi de 4,7%. No acumulado do ano, o incremento é de 8%. Em 2011 foram 2,37 milhões de unidades ante 2,19 milhões de 2010.
Os números são bons? Em termos. Depende para quem. Um olhar mais atento ao boletim da Anfavea mostra que o cresceu, realmente, foram as vendas e produção de veículos comerciais (caminhões e ônibus) e vendas de importados, trazidos pelas montadoras, principalmente do México e Argentina, países que o Brasil mantém acordos comerciais.
As vendas de automóveis de passeio fabricados no Brasil caíram 0,7% em agosto deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 253.744 carros vendidos em 2011 ante 255.527 em 2010. No acumulado do ano, o crescimento é de apenas 2,2%. De janeiro a agosto de 2011, foram vendidos 1.839.850 veículos, ante 1.800.674 em igual período de 2010. Já em relação ao mês anterior (julho), a comercialização de carros nacionais subiu apenas 6,2%.
Por outro lado, o licenciamento de veículos importados pelas próprias montadoras cresceu 9,2% em agosto em relação a julho deste ano (73.611 unidades ante 67.385), 28,6% em agosto de 2011 em relação a agosto de 2010, quando foram vendidos 57.256 carros, e impressionantes 34,7% no acumulado do período janeiro-agosto de 2011 em relação ao mesmo intervalo de 2010 (530.998 ante 394.136).
Com isso, o índice de participação dos importados no licenciamento de carros novos, somente entre os participantes da Anfavea, já representa 22,4% do total de veículos comercializados. Quase ¼ do que é vendido nas concessionárias das marcas que têm fábrica no Brasil vem de fora. Por que?
Ninguém tem uma resposta clara e objetiva a esta questão. Mas é certo que com a atual taxa de câmbio e incentivos fiscais proporcionados pelos acordos comerciais, fica mais barato trazer de fora, de países onde há capacidade instalada ociosa, do que investir em novas linhas de montagem aqui.
Assim, nosso mercado está aberto, escancarado para as importações oficiais, que ganharam um fôlego a mais no fim desta semana quando o governo federal decidiu elevar o imposto de importação de veículos em 30 pontos percentuais, mas somente para as marcas que não têm fábrica aqui, o que vai impactar diretamente nos custos dos veículos comercializados pelas empresas que formam a Abeiva (Associação Brasileira de Importadores de Veículos Automotores).
Vale lembrar que em volume, a Abeiva representa apenas 6,6% do total de veículos vendidos no Brasil, apesar de ter crescido 100% este ano em relação ao ano passado, com a venda de 129.281 veículos.
Rápidas
Bendito comercial – A Nissan é a montadora que tem apresentado maior índice de crescimento este ano. Segundo boletim da Anfavea, está em 92,1% no acumulado do ano, em relação a 2010. Se de janeiro a agosto do ano passado venderam 14.880 automóveis, no mesmo período deste ano foram 28.578. E o popular March nem chegou ainda.
Francesas – Quem também está se dando bem são as francesas Renault e Citroën, que cresceram 19,1% e 20,4% respectivamente. Já a Peugeot está patinando, com queda de 4% no acumulado do ano.
Tsunami – Ainda sob reflexo do desastre ocorrido no início do ano no Japão, Honda e Toyota sofrem perdas significativas de mercado. A Honda vendeu 16,9% a menos este ano em relação a 2010 (janeiro-agosto) e a Toyota, -8,8%.
Líder – Fiat continua líder de vendas, com 387.821 veículos comercializados no acumulado do ano, apesar de em agosto, a Volkswagen (vice-líder com 374.874) ter emplacado mais (54.503 ante 52.644). GM aparece em terceiro, com 348.898 no acumulado, e Ford em quarto, com 166.686.
Boas novas
Festa – Não perca amanhã, sábado, e domingo, a Expomecânico, primeiro evento específico para profissionais que atuam no aftermarket automotivo que vai reunir no mesmo espaço físico aprimoramento técnico, exposição de produtos e serviços, e lazer.
Grandes marcas estão confirmadas, como Affinia, Alfatest, Bosch, Dayco, Delphi, General Motors, Mobensani, Mobil, Pogmar, Sabó, Taranto e Valflex. Realizado pela Revista O Mecânico, conta com apoio do Sindirepa-SP, Sincopeças, IQA e GMA.
Entre as atrações, palestras técnicas em auditórios, exposição de produtos, equipamentos e serviços, atividades promocionais com oferta de brindes, entretenimento e informação nos boxes, ações na pista de Interlagos para apresentação de veículos e produtos, atrações recreativas oferecidas pelas empresas expositoras, espaço Infantil e salão da mulher.
A festa começa às 9h da manhã e vai até as 18h nos dois dias, e ocorre no autódromo de Interlagos, em São Paulo. A entrada é grátis, mas deve ser feito credenciamento antecipado pelo site www.expomecanico.com.br.
Prêmio AEA – Com objetivo de incentivar os formandos em engenharia a enveredar pela carreira no setor automotivo e atender à forte demanda, será criado durante o Simea 2011, que ocorre nos dias 21 e 22 de setembro, em São Paulo, o Prêmio AEA Jovem Engenheiro Automotivo. Para concorre é preciso ser aluno do último ano de engenharia.
A proposta da associação é premiar um aluno por instituição de ensino, que terá gratuidade em cursos e eventos promovidos pela entidade ao longo de 2012. Além disso, a AEA estuda, em parceria com as empresas patrocinadoras, promover viagens técnicas a eventos internacionais do setor automotivo.
Segundo a associação, nesta primeira fase do projeto, o prêmio está sendo lançado somente aos alunos do quinto ano de Engenharia, de nove faculdades: Escola de Engenharia de São Carlos – USP, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, FAAP, FEI- Faculdade de Engenharia Industrial, Instituto Mauá de Engenharia, Mackenzie, Universidade Estadual de Campinas,Universidade Federal de São Carlos e UNIP -Universidade Paulista, mas a expectativa é de estendê-lo para outras faculdades de engenharia do País no próximo ano.
Os critérios de avaliação dos quintoanistas de Engenharia levam em consideração o seu histórico escolar no curso e o projeto de formatura do aluno, necessariamente relacionado ao setor automotivo. O Prêmio AEA Jovem Engenheiro Automotivo é coordenado pelo professor Ronaldo Salvagni, da Poli-USP, e Marcos Clemente, da Mahle. Mais informações: www.aea.org.br.
Catálogo de correias - A Dayco colocou no mercado um novo catálogo online (www.daycoindustrial.com.br) de correias para a indústria em geral, abrangendo segmentos da siderurgia, petróleo, alimentação, refrigeradores industriais, bombas d’água, máquinas de costura, geradores, bombas de vácuo/centrífuga e bombas de combustível, entre outras inúmeras aplicações.
O novo site apresenta, detalhadamente, 934 itens de aplicação normatizados (RMA I-2), entre correias em V Clássicas Envelopadas, correias em V Clássicas Dentadas, correias Trapezoidais Envelopadas de alto desempenho e correias Trapezoidais de Seção Estreita.
Catálogo de injeção – Quem também está de catálogo novo é a MTE-THOMSON, para divulgar as peças de injeção eletrônica. Entre as novidades destaque para a divisão por montadora, o que facilita a identificação do produto.
Ao todo, são treze linhas de produtos, com mais de 700 itens entre sensores e atuadores de detonação, rotação, módulo de ignição, pressão (MAP), massa de ar (MAF), posição (TPS), velocidade, motor de passo (IAC), válvula do controle da marcha-lenta (IACV), corpo de borboleta, sensor lambda convencional e planar e bobina de ignição abrangendo todos os modelos de veículos nacionais e importados. Solicite o novo exemplar pelo SIM – 0800-704 7277 ou pelo sim@mte-thomson.com.br
Bagageiro Keko - A Keko Acessórios lança o bagageiro Action para o Chevrolet Agile e o Novo Fiat Uno. O equipamento permite o transporte de até 34 kg de carga e é indicado para carregar pranchas de surf, bicicletas e outros itens. O acessório combina materiais metálicos e plásticos, para deixar a peça leve e harmoniosa com o design do veículo, em dois tons de acabamento: preto e prata. O preço sugerido é R$ 427.
O valor do reparador e da mão de obra de qualidade
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Boletim 3/2011 – 14 de setembro de 2011
Alexandre Akashi
Já faz tempo tenho percebido que trabalhar com aftermarket automotivo é algo considerado de menor importância, principalmente por aqueles que atuam no setor de consumo direto, que neste caso é o cliente de carro zero km.
Fazem de tudo para que o assunto manutenção seja posto de lado, como algo a ser evitado; afinal, o que precisa de manutenção não deve ser muito bom, não é mesmo? Porque se fosse bom, não precisaria de manutenção; funcionaria para sempre, direito, sem precisar revisão, troca de peça, reaperto de parafuso, lubrificação etc., ainda que seja feito de componentes que sofrem desgaste natural.
Assim este pré-conceito está aculturado na nossa sociedade e sempre que o carro quebra e precisa de cuidados profissionais, a primeira frase ouvida na oficina é uma reclamação, uma indignação, uma frustração. “Pensei que era bom, mas quebrou e agora vou ter de gastar para consertar”.
As palavras “gastar para consertar” soam ainda mais negativas porque o dono do carro tinha a convicção de que ele possuía um bem extremamente durável e que era praticamente inquebrável quando foi adquirido, mesmo que ele usasse sem parar. Foi essa a promessa do comercial da TV, que dizia mais ainda: compre este e fique bonito na foto com as mulheres, os amigos, e aproveite para matar os vizinhos de inveja.
Em resumo, existe uma indústria que faz de tudo para reduzir a importância do trabalho da assistência técnica, apesar de os produtos deles não serem infalíveis, muito pelo contrário, falham mais do que imaginam, e de forma que não conseguem controlar.
Ao mesmo tempo, acompanho movimentos como o presenciado na tarde de ontem, durante o Seminário da Reposição Automotiva, organizado e realizado pelo Grupo Photon, em que os principais executivos do aftermarket automotivo se reúnem para dizer o quanto o setor está evoluído e cheio de valor.
Fato é que a cadeia produtiva do aftermarket é blindada às crises econômicas enquanto houver carros para serem reparados e, mesmo quando é mais barato trocar o carro velho por um novo ao invés de fazer manutenção no antigo, o setor cresce justamente por conta do aumento da frota.
O evento de ontem contou, como sempre, com a participação de representantes de sindicatos associações, como Sindirepa-SP, Sincopeças, Andap, Sindipeças e GMA (Grupo de Manutenção Preventiva), que juntos tentam buscar uma solução para que o setor deixe de ser considerado “um mal necessário”.
Algumas ações têm sido realizadas, e o Inmetro foi protagonista em uma delas, quando passou a exigir certificação para produtos como amortecedores, bombas de combustível, buzinas, pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava (retenção), anéis de pistão, bronzinas e lâmpadas na portaria nº 301 de 21/07/2011. É certo que ainda demora um pouco para entrar em vigor, mas este foi o primeiro passo. Somado com os demais itens que já possuem certificação compulsória (obrigatória), como pneus, rodas e vidros, a abrangência da necessidade de certificação será de cerca de 70% dos produtos de maior consumo no aftermarket automotivo.
Isso é bom para cliente da oficina, pois terá a certeza de que o carro será consertado com peças de qualidade. Mas e quanto à mão de obra? Já faz tempo que o mecânico de automóvel se reciclou e se tornou um especialista em resolver problemas difíceis, pois quanto mais tecnologia o carro apresenta, mais estudo exige do profissional.
No seminário, o Senai apresentou as bases da modalidade de certificação de pessoas, no caso profissionais de reparação automotiva. Um diploma que garante a qualidade da mão de obra, tal como já ocorreu no passado com a certificação ASE, baseada em regras norte-americanas.
Assim, com tantos esforços, por que a profissão de reparar automóveis é jogada para um plano inferior? No seminário, os representantes dos sindicatos deixaram claro que mais de 70% da frota de 32 milhões de veículos circulantes nas vias brasileiras está sob responsabilidade dos mecânicos não vinculados às montadoras.
E, se quem fabrica carros não valoriza o profissional que mantém o próprio produto em funcionamento, satisfazendo as necessidades dos seus donos, supostamente clientes daquela marca, para que insistir e querer reconhecimento? É como o filho abandonado que quer encontrar o pai a qualquer custo. Depois que encontra, descobre que era mais feliz na ignorância...
Existe, sim, a necessidade de informação técnica e disponibilidade de peças para realizar um serviço de qualidade. Quem deveria oferecer isso não enxerga o grande negócio que existe por trás da reparação automotiva e deixa de explorar uma fonte de renda muito maior do que a própria venda do veículo.
Mas um dia isso muda e cabe ao setor como um todo começar este movimento, que deve ser iniciado pelo maior entendimento das necessidades do cliente, na base da cadeia: o cliente do reparador. Ele é o alvo, é a ele que toda a cadeia deve servir. Com bons produtos, certificados, com qualidade garantida, mão de obra qualificada e preço justo, que o faça acreditar que vale mais a pena manter o usado do que comprar um novo. Ai sim a montadora vai enxergar o aftermarket com outros olhos.
Boas novas
Palhetas - Os motoristas somente se lembram das palhetas quando começa a temporada de chuva, mas a fabricante Bosch recomenda atenção nos meses de estiagem, e substituir o componente pelo menos uma vez ao ano, antes das chuvas. “É no período de seca que o equipamento merece receber uma atenção especial, pois o tempo seco, em conjunto com a maior incidência de raios UV presentes na atmosfera, afeta a composição da borracha diminuindo a vida útil deste componente, informa.
Ranking - Em julho, o Brasil manteve a quarta posição no ranking mundial de vendas de veículos automotivos, de acordo com a Jato Dynamics, empresa que realiza mensalmente a medição do comportamento comercial da indústria automotiva. O crescimento naquele mês foi de 0,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. As primeiras posições foram ocupadas por EUA, China e Japão. Na quinta e sexta colocações estão Alemanha e Rússia.
Reposição Renault - Tal como fez com outros veículos da marca, a Renault reduziu os preços dos componentes de manutenção e reparação do Kangoo Express. Entre as peças de desgaste natural, destaque para o par de discos de freios, que caiu mais de 60%, de R$ 306,10 para R$ 109,76, a correia do motor (-58%) caiu de R$ 87 para R$ 37, o elemento de filtro do ar (quase - 50%) de R$ 55,56 para R$ 29,04, e o jogo de lonas traseiro (-52%) de R$ 379,96 para R$ 182,93. O reposicionamento de preços contemplou também o alternador (-12%) de R$ 714 para R$ 628, espelho retrovisor externo (- 9%) de R$ 214,56 para R$ 195,12, e para-choque traseiro (- 56%) de R$ 633,88 para R$ 280,49.
Anfavea - As vendas e produção de veículos zero km continuam em alta, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Em agosto, foram produzidos 325,3 mil unidades, aumento de 5,9% em relação a julho e 5,5% em relação a agosto de 2010, quando foram produzidos respectivamente 307,2 mil e 308,3 mil veículos. Já no acumulado do ano (janeiro-agosto), o crescimento é de 4,4%. No total foram produzidos 2,34 milhões de unidades em 2011 contra 2,24 milhões no mesmo período de 2010.
Já as vendas apresentaram crescimento de 6,9% em relação a julho, com 327,4 mil unidades comercializadas em agosto, ante 306,2 mil, em julho. Em relação ao ano anterior, quando foram licenciados 312,8 mil veículos, o crescimento foi de 4,7%. No acumulado do ano, o incremento é de 8%. Em 2011 foram 2,37 milhões de unidades ante 2,19 milhões de 2010.
Autoridades fecham o cerco contra produtos de procedência duvidosa
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Boletim 02/2011 – 5 de setembro de 2011